Cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do sistema de transporte - em 2010, já eram 37 milhões de brasileiros que deixavam de usar o ônibus todo dia por não ter dinheiro. E não ter acesso ao transporte significa não ter acesso à cidade: dependemos da condução para ir r voltar do trabalho, escolas, hospitais, visitar amigos, etc.
Cobrar pelo uso do transporte - que deveria ser público - e ainda aumentar esse preço é uma escolha política. Se o transporte fosse tratado como um direito ele poderia ser de acesso gratuito e pago pelos impostos, igual as escolas e hospitais públicos. Porém, quando se trata de mobilidade urbana, o poder político continua investindo a maior parte em grandes obras aviárias que só beneficiam os carros e não resolvem o problema do trânsito. E as tarifas do transporte coletivo continuam subindo enchendo cofres dos donos das empresas.
Para mudar essa situação, não podemos esperar de braços cruzados que alguém resolva nossos problemas. Temos que nos organizar por nós mesmos e lutar. É possível reverter uma aumento! Em várias cidades do Brasil, a população saiu as ruas para protestar e conseguiu forçar suas prefeituras a abaixar o preço da passagem. Aconteceu em Florianópolis, Vitória, Porto Alegre, Teresina, Natal, Aracajú e Taboão da Serra. Se eles conseguiram lá, podemos fazer igual aqui!
O movimento passe livre (MPL) é independente e luta para que o transporte seja público de verdade: gratuito e fora da iniciativa privada
"SE A TARIFA NÃO BAIXAR, SÃO PAULO VAI PARAR!
2° ATO CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS
11. JUNHO, 17H
PRAÇA DO CICLISTA
Próx. ao metrô paulista/consolação
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